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Grécia, Viagem

Viagem para Grécia: planejar é essencial

Primeiro post sobre viagem para Grécia, com dicas essenciais!

Mesmo em baixa temporada, muitos turistas na Acrópolis de Atenas.

Nossa viagem para Grécia foi, sem sombra de dúvida, a que mais nos exigiu planejamento. São diversas decisões para serem tomadas, que incluem quando ir, que ilhas conhecer e como se locomover.

Em princípio decidimos seguir nossa proposta habitual de explorar um novo país, chegando de avião e alugando um carro. Mas uma viagem para Grécia, incluindo a visita para qualquer uma de suas ilhas, exige muito mais organização do que isso.

Claro que dependendo do destino inicial escolhido, tudo pode ser bem mais simples. Ainda mais no nosso caso, que saímos já de um país da Europa, onde um vôo para o aeroporto mais remoto do país não dura nem 5 horas.

Porém, estamos falando de um país onde tanto o continente quanto as suas 227 ilhas habitadas, são pontos de interesse para qualquer viajante. E se você está planejando uma primeira viagem para Grécia, segue este primeiro post com dicas essenciais. Mas em um esquema um pouco diferente do que elaborei de viagem para Itália. Confira!

Dicas para planejar sua viagem para Grécia

Decida o que você quer ver

Simplificando muito (mas muito mesmo), diria que uma viagem para Grécia pode, em geral, ter 3 objetivos (amplamente falando). Ou você viaja para curtir festas, ou para conhecer pontos turísticos e monumentos históricos, ou para relaxar em paisagens paradisíacas.

Nossa viagem incluía as duas últimas opções, essencialmente. O que inclui também explorar especialidades culinárias e cervejas locais. Bem ou mal, o tipo de viajante que você é no momento da viagem, vai definir o destino no momento de planejar.

Templo de Hefesto em Atenas.

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Defina quando você vai

Neste quesito, existem dois aspectos principais a serem considerados: o clima e se deseja estar lá na alta ou na baixa temporada. Viajar para Grécia durante o inverno Europeu significa conhecer um país com praias magníficas em uma temperatura média de 10 graus.

Sem contar que no norte, na região mais alta da Grécia, até estações de sky tem, porque em algumas ocasiões, neva. Este inverno de agora, por exemplo, nevou muito na Grécia, Turquia, Líbano e até no Iraque. Por isso não conte com clima ameno no auge do inverno.

Já na alta temporada, nos meses de junho, julho e agosto, além de muito sol e calor, você precisa estar disposto a conviver com a superlotação de turistas. Principalmente os que visitam as ilhas em cruzeiros, e superlotam as ruas centrais de ilhas como Santorini.

Nós escolhemos visitar a Grécia em maio, pouco antes de começar a alta temporada. Tivemos vários dias de muito sol e calor, e foi possível aproveitar praias e pontos turísticos, sem superlotação e preços mais altos. O pós alta temporada, em setembro, já ouvi dizer que não é tão quentinho assim.

No Canal de Corinto, com clima de verão ameno em plena primavera.

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Escolha para onde você vai

Definidas atividades principais e datas, chegou a hora de decidir para onde ir e estadias – lugares e hotéis, basicamente falando. Para escolher, basta verificar quais atividades são mais populares em cada local. Em Mykonos, por exemplo, são inúmeros beach clubs para quem gosta de festa. Pouca coisa é histórica.

Como foi nossa primeira viagem para Grécia, optamos pelos locais mais conhecidos: Atenas, Mykonos e Santorini (tudo no mar Egeu). Em uma próxima ocasião quero visitar Creta (a ilha é tão grande que merece uns bons 10 dias de estadia) e em outra, as ilhas Jônicas (Kefalônia e Ítaca).

E mesmo com tanto planejamento, creio que erramos no tempo em cada lugar. Ficamos 5 dias em Atenas e achei muito, pois é possível visitar o que há de mais importante em dois dias. Mas aproveitamos o resto do tempo para circular no continente, ponderando que teria sido melhor ter ficado um dia a mais em cada ilha.

Por isso estou aqui gentilmente compartilhando minhas dicas, para que você também não caia em erro!

Mykonos.

Planejando como ir

Talvez a parte mais chata de todo esse planejamento seja escolher os meios de locomoção entre continente e ilhas, e entre Mykonos e Santorini. Nossas opções foram: avião Bruxelas-Atenas, avião Atenas-Mykonos, ferry Mykonos-Santorini, avião Santorini-Atenas e avião Atenas-Bruxelas.

Todos os vôos foram low cost, com pagamento de passagem prioritária, para poder levar uma bagagem despachada. Ao chegarmos em Atenas no primeiro dia, ficamos esperando algumas horas no aeroporto antes de pegar o vôo para Mykonos, pois os horários são um pouco reduzidos (nada que os próprios gregos não façam, como viemos a descobrir depois).

Sobre o ferry (você pode consultar disponibilidade, tempo de viagem, horários e preços aqui): nós compramos passagens antecipadas para o rápido, que faz viagem direta de uma ilha para outra. Mas antes de viajarmos, esse ferry foi cancelado. Nos devolveram o dinheiro e compramos passagem para o que demorava mais, pois ia parando nas ilhas. Mas achei que valeu à pena, pois o visual era incrível!

Aluguel de carro na Grécia

Nós alugamos um carro em cada local onde ficamos hospedados, pois o preço de pegar um ferry de carro é bem mais caro. Em Atenas, alugamos com a Europe Car; em Mykonos com a Avis e em Santorini com a Spiridakos (este escolhido depois de muita pesquisa, pois as demais empresas não tinham boas recomendações).

Com isso, conseguimos percorrer bem as ilhas que visitamos e explorar o sul da Grécia. Os detalhes compartilharei nos posts específicos de cada local.

Hospedagem em Atenas, Mykonos e Santorini

Fomos muito felizes nas nossas escolhas de hospedagem nas ilhas, mas em Atenas nossa experiência com o Airbnb foi péssima. Vou falar sobre os hotéis onde ficamos em Santorini e Mykonos nos posts onde dou todas as dicas de cada lugar.

Do nosso hotel em Santorini, com vista para a Cratera.

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Depois desse post introdutório, começo a postar sobre cada um dos destinos que escolhemos para esta primeira viagem. Acompanhe por aqui e se tiver alguma pergunta, use o espaço para comentários!

One thought on “Viagem para Grécia: planejar é essencial

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