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Bélgica, Viagem

Castelos da Bélgica: Château de La Hulpe

Mais um post para a minha coleção de castelos da Bélgica!

Não que tenha tido como visitar muitos castelos da Bélgica ultimamente – na verdade os mais recentes nem sei bem se valem post! – mas de todos que já visitei, ficou faltando falar deste. O nem tão velho, mas muito visitável Château de La Hulpe.

Digo visitável porque desde o princípio foi construído para ser um parque, mas eu conto mais detalhes da história dele logo abaixo. Além de disponibilizar informações para quem quiser visitar também. De antemão já aviso que estivemos lá no inverno, mas o auge é ir ao local na primavera ou verão para um piquenique.

Castelos da Bélgica: Château de La Hulpe

História

Originalmente, a propriedade era parte integrante da Floresta de Soignes. Em 1833, o Marquês Maximilien de Béthune comprou 341 hectares da área, que desmatou parcialmente para criar um parque. Construiu três guaritas e duas casas, e depois começou a construção do castelo, que foi concluída em 1842. Os responsáveis foram o arquiteto francês Jean-Jacques Nicolas Arveuf-Fransquin e o belga Jean-François Coppens.

Erguido no alto da colina, no estilo flamengo neo-renascentista que era muito popular na época, o castelo, adornado com tijolos vermelhos com linhas de pedras naturais, é ladeado por quatro torres. O terreno pantanoso no pé da colina foi transformado em um lago.

De 1871 a 1893, passou a ser propriedade do Barão Antoine de Roest d’Alkemade, que a estendeu para o sul até seus limites atuais. Em 1893, o industrial Ernest Solvay, fundador da empresa internacional “Solvay & Co”, comprou a propriedade para torná-la sua residência de verão. Ele confiou a Victor Horta a tarefa de revisar os arranjos internos do castelo. Falei sobre o museu desse arquiteto neste post aqui.

Na fachada foi construído um terraço, encimado por uma marquise envidraçada com colunas de ferro fundido. Ernest Solvay mandou reconstruir o parque e ampliou ainda mais a propriedade, que em 1920 atingiu 490 hectares de extensão.

Quando Ernest Solvay faleceu, o castelo passou a ser propriedade de seus filhos. Edmond, que recebeu a parte norte, e Armand, o mais velho, que recebeu o castelo e a parte inferior da propriedade, que constitui a atual propriedade Solvay. Armand Solvay, então seu filho, Ernest-John, procedeu a importantes obras que lhe deram a configuração atual.

Preocupado com a perspectiva de uma futura fragmentação do domínio, obteve a sua classificação em 1963 e decidiu alguns anos depois doá-lo ao Estado belga, com a condição de o manter na sua integridade e que fosse utilizado para atividades culturais. Após a morte de Ernest-John em 1972, esta magnífica propriedade de 227 hectares tornou-se acessível ao público em geral.

Informações práticas

O parque ao redor do castelo é aberto ao público, como qualquer parque europeu, mas recomendo consultar horários e normas antes de visitar, para evitar qualquer transtorno. Para visitar o castelo, somente em eventos e ocasiões especiais. Diferentemente de outros castelos da Bélgica que já mencionei aqui, esse não é um museu.

Site oficial (para conferir horários e +): https://www.chateaudelahulpe.be

Endereço: Chaussée de Bruxelles, 111
B- 1310 – La Hulpe – Bélgica

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