O que fazer em Lisboa
Quis o destino que precisássemos pernoitar em Lisboa, Portugal, quando da mudança para a Bélgica. Não ficamos nenhum pouco tristes, é óbvio, apesar de ser por conta de uma greve da TAP. Além de passear, nós tínhamos uma missão a ser cumprida (comer Pastéis de Belém pela sogra!). Apesar de pouco tempo, acho até que conseguimos ver vários pontos importantes!
Por isso, #ficaadica #roteiro com O que fazer em Lisboa. Ideal para quem está na capital portuguesa a negócios/trabalho e não tem muito tempo livre, ou como no nosso caso, vai fazer uma conexão. São dicas práticas, que elaborei com a intenção de ajudar no planejamento de quem vai passar algumas horas ou pernoitar na cidade, para aproveitar ao máximo!
Dicas: o que ver e fazer em Lisboa
Hospedagem
A primeira observação que preciso fazer é: hospede-se perto do Aeroporto. Escolhemos o Tryp Aeroporto Lisboa para passar a noite e não nos decepcionamos. Novo, limpo e com decoração bem moderna e elaborada. Sabe quando você percebe que cada detalhe foi planejado com carinho? Pois foi essa impressão que tive. Impossível não amar!
Transporte Público
Desde julho de 2012, o metrô de Lisboa liga o centro da cidade com o Aeroporto. E isso é ótimo para quem não tem tempo há perder! Se você está em busca de comodidade, um táxi até a região central da cidade não custa muito mais do que o cartão de 1 dia (quantas viagens precisar fazer, em 24 horas). Nós optamos pelo transporte público. Não tem forma melhor do que se conectar com a cidade e com as pessoas que vivem nela do que usar o transporte público.
O que visitamos
Chegando no centro histórico, vale a pena percorrer as ruas a pé. Como nós tínhamos fome e uma missão, tratamos primeiro de ir do centro para o bairro de Belém. Lá visitamos:
Pastéis de Belém: o doce, que de pastel não tem nada, foi criado no século XIX para ser vendido e auxiliar no sustento do Mosteiro dos Jerónimos (que fica logo do ladinho da confeitaria e perto da Torre de Belém). A receita secreta é a mesma desde 1837 e só é transmitida aos mestres pasteleiros, que fabricam o doce de forma artesanal na “Oficina do Segredo”. É parada obrigatória para quem visita o bairro, desde que a confeitaria surgiu.
Para mim o passeio poderia ter terminado ali, pois já estava alimentada (mentira, tive que sair correndo para não comer uma dúzia!), mas seguimos adiante. Para gastar as calorias adquiridas.
Mosteiro dos Jerónimos: visitamos apenas a Igreja Santa Maria Belém que fica junto ao mosteiro. A construção magnífica data do século XVI e assim como a Torre, fica próximo ao estuário do Rio Tejo. É considerado o ponto alto do estilo Manuelino, ou gótico português tardio. Se você não se interessa por arquitetura, visite mesmo assim porque é lindo. E é na igreja deste mosteiro que estão os túmulos de figuras importantes para a história de Portugal: Vasco da Gama, Luís de Camões, Cardeal-Rei D. Henrique e Rei D. Sebastião foram sepultados lá.
Monumento aos Descobrimentos: imponente, este ponto do passeio que vai do Mosteiro até a Torre de Belém me surpreendeu. Positivamente, é claro. Gosto de mapas e amei o lindo mosaico da Rosa dos Ventos com um mapa mundi no centro, indicando todas as navegações realizadas por Portugal.
Torre de Belém: quando construídas, elas eram duas, uma de cada lado do Rio Tejo. Esta sobrevivente, foi construída no século XVI como parte do sistema defensivo da cidade. Uma curiosidade: o hoje monumento tem em suas linhas arquitetônicas características islâmicas e orientais.
Depois de circularmos por algumas horas em Belém, voltamos para a parte central e histórica da cidade. Lá passeamos pelo Arco da Rua Augusta, Praça do Comércio, Monumento a D. José I…Andamos até a Igreja da Sé e indico que vale o esforço (tanto pelo caminho quanto pelo destino final!). Por fim, subimos no elevador de Santa Justa até o Mirante e ficamos por um tempo observando a cidade.
Das atrações que vão ficar para a próxima viagem a Lisboa: Castelo de São Jorge e Ruínas do Convento do Carmo!. Também não dá para querer percorrer o mundo em poucas horas…e é tão bom circular por ruas históricas que guardamos o tempo que nos restou para caminhar com tranquilidade.
Sobre onde comer e beber: no próximo post falo sobre onde comemos e provamos cervejinhas locais (mas é óbvio que ia ter cerveja!).
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Nunca tinha me passado pela cabeça ir para Portugal. Post excelente Janina, me deu vontade de ir 😉
Tenho certeza que vai adorar!!!