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Holanda, Viagem

Mercado de Natal 2024: Valkenburg na Holanda

Tudo sobre o primeiro Mercado de Natal que visitamos este ano, em Valkenburg na Holanda.

Com uma proposta totalmente diferente – realizado dentro de cavernas, decidimos visitar o Mercado de Natal em Valkenburg na Holanda depois de receber uma dica da Ana Fonseca do @comidadegringolivros que vive no país vizinho. E foi uma dica muito certeira, por dois motivos: o fato de ser um evento diferente do que estou habituada e a descoberta de uma cidade linda e que quero muito visitar novamente.

Apesar de ter começado em novembro, ainda é possível visitar o Mercado de Natal de Valkenburg, pois está programado para acontecer até o dia 05 de janeiro. O que percebi sobre esse tema “mercado de Natal” é que na Bélgica e na Holanda, eles sempre terminam no primeiro domingo de janeiro, ao contrário da Alemanha que geralmente termina nas vésperas do Natal.

Sobre como ir: nós fomos de carro pois estamos relativamente perto, mas se você estiver interessado em ir de trem, confira todas as informações na página oficial do evento: https://www.christmastownvalkenburg.com/frequently-asked-questions/faq-accessibility/ . Vale lembrar que existem vários estacionamentos, mas a procura é intensa (ainda mais parra nós que fomos em um domingo. Então é sempre bom consultar as possibilidade previamente.

Abaixo segue minha “review”, falando sobre o que achei de acordo com os pontos principais da visita ao evento.

O que achei do Mercado de Natal de Valkenburg na Holanda

Ingresso: pela primeira vez pagamos para ter acesso a um Mercado de Natal e não achei de todo ruim. Explico: no caso do evento de Valkenburg são 3 mercados de Natal realizados dentro de grutas/cavernas, Winter Wonderland (pista de patinação no gelo, roda gigante, uma área onde não visitamos) e Santa’s Village (espaço externo, ao ar livre com comida, bebidas e lojas para compras). O ingresso para cada gruta variava entre 5 e 10 euros por pessoa, e como apesar de grandes, não comportam uma demanda muito grande de pessoas. Então ou as pessoas entram com ingresso antecipado, ou verificam a disponibildiade na hora. E assim, os interessados conseguem visitar sem grande tumulto, com circulação de pessoas em quantidade adequada.

Pode parecer bobagem ou absurdo, mas eu sei muito bem como é difícil circular em um evento assim, com acesso livre. Tu não consegue ver nem fazer nada, com carrinho de criança (nosso caso), fica mais difícil ainda. Em Valkenburg, nas grutas, além de estar ao abrigo do frio, neve e chuva, não lota demais a ponto de não poder aproveitar adequadamente. Então penso que super valeu a pena!

Sobre as grutas: nós visitamos apenas a Fluweelengrot, pois não tinha filas e o acesso era possível com o carrinho da bebê. Dentro dela, muitos artesãos e vendedores, vendendo todo tipo de produto relacionado com o Natal, além de peças de arte. Essa gruta era uma mina de exploração de giz, é enorme (pelo menos uma hora para percorrer todo o caminho), e tinha também muitos detalhes que já fazem parte da mina, além de muitas paradas com belas decorações de Natal.

Não sei se vocês já visitaram alguma mina “(aqui na Europa é bem comum de carvão e de sal), mas as daqui geralmente tem muita arte espalhadas pelas paredes e tetos das partes já escavadas. São pinturas e esculturas geralmente feita pelos trabalhadores das minas. Então essa visita, em períodos não natalinos, é uma das principais atrações turísticas da cidade, então considerei dois passeios em um.

Sobre comida e bebida: nossa primeira parada foi na Santa’s Village para comer e foi uma certa decepção, pois eram pouquíssimas opções de comida. Comemos batata frita e pão com linguiça, a coisa mais comum que pode ser encontrada em qualquer mercado de Natal da Europa. Fora isso, tinha apenas stroopwaffle aquecido na hora e fudge. Nas grutas, tinha opção de curry würst, appfelstrüdel e waffle.

Mas, se você conseguir uma mesa, pode comer muito bem em um dos inúmeros ótimos restaurantes da cidade. Detalhe: a oferta de petiscos e Glüwein (vinho quente) era grande e o que tomamos (um dos melhores que já tomei na vida) foi comprado em uma loja de vinhos, que também foi super barato.

Por fim, sobre Valkenburg: esta é a cidade mais montanhosa da Holanda (que para quem não sabe, tem boa parte de seu território fica abaixo do nível do mar, e é extremamente plano). E nela fica o monte Cauberg, a subida mais famosa de um dos clássicos de ciclismo da primavera, o Amstel Gold Race, que acontece todos os anos no mês de abril.

Valkenburg é uma pequena cidade fortificada com um centro histórico reservado pedrestres, por isso é facilmente acessível a pé. Tem sido um destino de férias popular para os holandeses desde o século 19, mas sua história é muito mais antiga que isso. Os romanos extraíram as colinas do local há mais de 2.000 anos, deixando cavernas que ainda podem ser visitadas hoje – na última contagem havia três ou quatro abertas ao público em torno da cidade.

O skyline da cidade de destaca pela presença das ruínas de um castelo do século 11 no topo da colina. Além das muralhas da cidade medieval, existe um portão antigo e muito bem preservado também dessa mesma época. A cidade é belíssima, tem muitos restaurantes que me pareceram interessantes e muita coisa para ver e fazer. Se você quiser saber mais, aqui tem um post bem completo.

Por fim, por conta de um Mercado de Natal, acabei conhecendo uma cidade muito interessante e para a qual quero voltar e explorar mais!

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