Dicionário de culinária: Pequi
Conheça esse ingrediente bem peculiar da cozinha brasileira em mais uma edição de nosso Dicionário de Culinária.
Fruto de árvore nativa do cerrado brasileiro, o Pequi recebeu esse nome derivado do Tupi-guarani – Pyqui – que significa “pele com espinho”. Seu fruto tem polpa de coloração amarelo intenso e é largamente utilizado na culinária sertaneja, principalmente no sertão de Goiás e Minas Gerais. Mas também é encontrado Rondônia, Pará, Tocantins, Piauí, Bahia, Ceará, São Paulo, Paraná e parte da Bolívia.
Seu consumo tradicional é no preparo com arroz e frango. Ele é a atração principal de diversos pratos típicos da região central do Brasil. Seu caroço cheio de espinhos costuma ser roído, mas versões em conserva e sem a parte “perigosa” já podem ser encontrados no mundo todo.
Eu conheci Pequi pelo fato de que na adolescência, assistia muito o programa Globo Rural. Naquele tempo, as reportagens que abordavam alimentos típicos de todo o país enriqueciam meu vocabulário gastronômico. No Rio Grande do Sul eu nunca tive acesso, mas assim que encontrei aqui em Bruxelas, tratei de provar! Logo mais, segue a receita de como preparei Arroz de Frango com Pequi.
Paladar
Eu gostei bastante. Lembrou um pouco o sabor e a cor do butiá, com uma textura mais resistente e sem o doce da fruta típica da região das Missões, no Noroeste do RS. Mas isso já é assunto para outro post dessa tag!
Usos
Além da extração de óleo, o Pequi era usado no século XVIII para a fabricação de sabão, sendo considerado um elemento de propriedades terapêuticas. Além da combinação clássica com arroz e frango, é utilizado em preparos com macarrão, peixe, carnes vermelhas, licores, doces e sorvetes.
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